sábado, 7 de setembro de 2013

Se não podemos brincar...

A gente brinca!

É sério isso. Existem algumas brincadeiras que não demandam muita interação vocal (eu gosto de cantar, como já disse em outras oportunidades, e também contar, conversar... gosto muito de usar a voz!). Mas semana passada estávamos na sala de espera do pediatra, a caçula e eu. Ela estava mal, com um gânglio inflamado, febre há 4 dias e nada de melhorar. Conseguimos um encaixe e fomos.

Apesar da sala de espera do pediatra ter algum entretenimento, como alguns livros e brinquedos educativos, eu gosto de interagir com eles, porque tenho muito pouco tempo com eles e aproveito cada segundo. Mas, sendo um local de crianças, deixo para elas falarem, e eu acabo me "comportando"e falando pouco e baixo.

Enquanto o pediatra não nos chamava, brincamos de "anda no meu pé". A criança pisa no pé do adulto e o adulto vai caminhando de costas, segurando as mãos da criança. Todas as crianças com as quais brinquei disso, gostaram muito, pois sentem que estão direcionando o adulto... elas gargalham!

Ficamos um bom tempo nessa folia silenciosa. Então o pediatra nos chamou. Ela não queria parar a brincadeira, foi então que eu me lembrei de uma música que ela adora, que eu sempre uso quando precisamos sair de um lugar e ir para outro... esta:

O trenzinho vai passando, vai
Vai levando a mamãe, vai
Que beleza esse trenzinho deve ser,
Ô mamãe, me leva com você!

E aí você canta novamente, e substitui o "mamãe"pelo nome da criança. Isso funciona bem para quem tem mais de um filho, quando você precisa sair da cozinha para ir à sala, dar banho, almoço... você vai trocando os nomes e depois começa outra vez.

Eles costumam gostar bastante e a gente não perde a paciência tentando convencê-los... acaba virando uma cooperação e uma grande diversão!